A Bíblia nos ensina a tratar os estrangeiros com compaixão e justiça. Em Levítico 19:33-34, Deus ordena: "Quando também algum estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o oprimireis. Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus".
Jesus também falou sobre a importância de acolher os estrangeiros. Em Mateus 25:35, Ele diz: "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me hospedastes". Esta passagem nos desafia a ver o acolhimento dos refugiados e migrantes como um ato de serviço a Cristo.
A história de Israel é marcada por experiências de migração e exílio. Abraão foi chamado a deixar sua terra natal (Gênesis 12:1), e os israelitas foram escravos no Egito antes de serem libertados por Deus (Êxodo 1-15). Essas experiências moldaram uma consciência coletiva sobre a importância de tratar os estrangeiros com justiça e compaixão.
Em Hebreus 13:2, somos encorajados a praticar a hospitalidade: "Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos". Este mandamento reforça a importância de acolher aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
No contexto atual, isso significa apoiar políticas e programas que protejam os direitos dos refugiados e migrantes, oferecendo assistência e integração em nossas comunidades. Organizações cristãs ao redor do mundo trabalham para fornecer ajuda humanitária e defender os direitos dos deslocados.
Como seguidores de Cristo, somos chamados a ser hospitaleiros e compassivos, reconhecendo a dignidade e o valor de cada pessoa, independentemente de sua origem. Acolher os estrangeiros é um reflexo do amor de Deus e uma demonstração prática da nossa fé.