A justiça econômica é um tema importante na Bíblia, refletindo o desejo de Deus por uma sociedade equitativa. Em Deuteronômio 15:7-8, lemos: "Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas portas na tua terra que o Senhor teu Deus te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão pobre; antes lhe abrirás de todo a tua mão, e livremente lhe emprestarás o que lhe faltar, quanto baste para a sua necessidade".
Jesus também abordou questões econômicas em Seu ministério. Em Lucas 4:18, Ele declara que foi enviado para "proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos". Esta missão inclui a preocupação com a justiça econômica e a libertação dos pobres.
A parábola dos talentos (Mateus 25:14-30) ensina sobre a responsabilidade na administração dos recursos. Embora o foco principal seja a fidelidade no uso dos dons de Deus, ela também sugere que os recursos devem ser usados de maneira justa e produtiva.
Tiago 5:1-6 adverte os ricos que oprimem os trabalhadores: "Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos". Esta passagem destaca a responsabilidade de tratar os trabalhadores com justiça e pagar-lhes o que é devido.
Na prática, promover a justiça econômica pode incluir apoiar políticas que reduzam a desigualdade, promover salários justos, defender os direitos dos trabalhadores e combater a corrupção. Como cristãos, somos chamados a agir de maneira ética e justa em nossos negócios e interações econômicas.
A justiça econômica é uma expressão da nossa fé em ação, refletindo o caráter justo de Deus. Ao trabalhar por uma economia mais justa, estamos promovendo o reino de Deus na terra, onde todos têm a oportunidade de viver com dignidade e prosperidade.